quarta-feira, 10 de março de 2010

Planejando cultos Infantis

Você já parou para pensar o que vem a ser Culto Infantil? Para respondermos a essa questão, primeiramente precisamos pensar no significado da palavra "culto".

Segundo o dicionário Aurélio, culto significa: "adoração ou homenagem à divindade". A Bíblia usa a palavra culto para se referir tanto ao culto ao único e verdadeiro Deus, como também a deuses falsos e imagens de esculturas. (Ex 20:5).

Para nós cristãos, culto é serviço da nossa alma ao nosso Deus. Pensando dessa forma, será que cremos realmente que crianças podem cultuar a Deus?

"Cuidado, não desprezem nenhum destes pequeninos!” (Mt 18:10-NTLH)

É claro que as crianças podem e oferecem culto genuíno a Deus. Por isso, precisamos ter cuidado para não desprezá-las. Não usem nunca a palavra "cultinho" para se referir ao culto infantil, pois elas não oferecem culto menor que os adultos.

Um fato importante que devemos observar é que as crianças estavam presentes nas principais celebrações do povo de Israel (Js 8:35, 2 Cr 20:13, Ne 12:43). Elas louvaram a Jesus em sua entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21:15). Com isso concluímos que as crianças têm lugar importante no culto a Deus. O culto infantil é diferente da escola dominical, por enfatizar a prática da adoração litúrgica bíblica.

Atribuições do culto infantil:

· Preparar e conduzir dominicalmente um culto para crianças, semelhante ao culto dos adultos, com adaptações pertinentes de linguagem e forma.

· Ensinar as crianças sobre a importância da adoração dominical.

· Ensinar as crianças a aproximarem-se de Deus através da oração e dos cânticos, e a ouvirem a voz do Senhor na pregação, respondendo com amor, gratidão e obediência.

· Ensinar as crianças como devem desfrutar e se comportar no culto dominical.

· Auxiliar as crianças a compreender e desfrutar de cada uma das partes da liturgia.

· Estimular as crianças a convidar outras pessoas para o culto.

Liturgia do culto infantil:

Tendo a visão correta do que é o culto infantil, precisamos planejá-lo e organizá-lo de maneira que levemos as crianças a terem comunhão com Deus através da oração, do ensino da Palavra, do louvor e de outras atividades onde vivenciem a verdadeira adoração.

O culto deve ser adequado à liturgia e à idade das crianças, e deve ter:

Oração
Durante o culto deve-se designar tempo especial à oração. Oração é a nossa conversa com Deus e pode ser: de adoração (exaltar o caráter de Deus), confissão, gratidão, petição e intercessão. É muito importante variar os métodos de oração fazendo cadernetas, murais, cartões, amigos secretos de oração, etc.

Leitura da Bíblia

A leitura deve ser de acordo com o objetivo a ser atingido no culto, sempre com textos curtos e simples de maneira que as crianças possam acompanhar e entender a leitura. Também se deve fazer a leitura de forma diversificada. Por exemplo: lida somente pelos meninos, pelas meninas, leitura alternada, etc. Nunca deixe de usar a Bíblia no culto infantil.


Mensagem
É a forma da aplicação da Palavra, quando ouvimos o que Deus tem a nos dizer. Deve ser ministrada de forma dinâmica e diversificada. Pode-se convidar pessoas para pregar no culto infantil.

Música
Não use esse momento como um passatempo, frise sobre louvor e adoração a Deus. Use cânticos apropriados à idade das crianças e que contenham mensagens relevantes.

Atividade complementar

São atividades com diversas finalidades e objetivos como: ofertas, testemunhos, apresentações especiais, aconselhamento, etc.

Atividades de integração com a Igreja

As crianças podem participar do culto com os adultos uma vez por mês. Nesses momentos pode haver participação especial das crianças, como: música, leitura da Bíblia, versículos memorizados, dramatizações, etc.

Atividade de integração com os pais

Ter no programa do culto infantil atividades que incentivem os pais a fazerem o culto doméstico. Planeje atividades semanais para que as crianças façam com os pais. Organize algumas reuniões com o objetivo de mostrar a importância dessas atividades e oriente a igreja sobre o culto infantil.

Participação das crianças

Elas têm muito que participar e podem cantar, ler a bíblia, dramatizar, apresentar coreografias, recolher as ofertas, segurar visuais, etc. O importante é usá-las com empenho, dando a elas a ênfase de estar sempre envolvidas na obra do MESTRE e servindo a Cristo e a igreja.

Como organizar o culto infantil na sua Igreja

Faça a divisão das crianças por faixa etária.

Sugestão:

Berçário - 0 a 2 anos

Grupo de crianças menores - 3 a 5 anos

Grupo de crianças maiores - 6 a 10 anos

Esses grupos podem variar de acordo com o número de crianças que freqüentam a Igreja. Se não houver muitas crianças, você pode fazer apenas um grupo e usar o material mais apropriado à maioria delas ou se ao contrário, sua igreja possui um grande número de crianças, você pode subdividir os grupos. Quanto às crianças dos 11 e 12 anos, sugerimos que fiquem no templo com os adultos, mas que haja uma atividade para que possam responder durante a mensagem.

Forme uma equipe

Procure pessoas que sejam vocacionadas para o trabalho com crianças;
tenham disponibilidade para trabalhar com elas pelo menos durante um quadrimestre. Não é interessante que se mude o dirigente a cada domingo, pois ele não formará vínculo com as crianças e não terá uma visão geral do que está sendo ensinado, nem poderá traçar objetivos em longo prazo; e que estejam dispostas a aprender sempre.

A equipe deve ser composta por:

Professor coordenador

Programa a escala dos dirigentes e auxiliares para todo o ano. Organiza o material que será utilizado. Promove reuniões com toda a equipe para traçar objetivos e para avaliação do trabalho desenvolvido.

Professores

Dirigem o culto. Coordenam e orientam as tarefas dos auxiliares.

Auxiliares
Ajudam na disciplina e nos cânticos.

Músico
Acompanha o período de louvor, tocando algum instrumento ou apenas dirigindo os cânticos. Ensina novos cânticos.

É muito importante que essa equipe sempre se reúna para orar, compartilhar bênçãos, necessidades e dificuldades do trabalho.

Adote um material de qualidade. Você pode criar o seu próprio currículo, planejando os temas que serão abordados durante todo o ano e buscando materiais existentes no mercado que o auxiliem na abordagem desse currículo. É importante que não se utilize as mesmas lições da Escola Dominical.

Sugestão de material: Culto Infantil- Editora Cristã Evangélica.

Conclusão


No culto infantil a criança deve ser sempre incentivada para que ore, leia a Bíblia, aprenda e adore ao único e verdadeiro Deus.

Bibliografia:

http://sarahqueiroz.multiply.com

arcadagarotada.blogspot.com

Manual Prático para o Culto Infantil”- Rawderson Rangel e Manoel XaviierCulto infntil- Editora Cristã Evangélica

2 comentários:

  1. Ambientes barulhentos agridem

    Na 22ª. segunda semana de gravidez, a cóclea, órgão que abriga todos os componentes da audição dentro da orelha interna, já está completamente formada. Isso quer dizer que o bebê ouve a mesma coisa que você.

    Estudos já demonstraram que o líquido amniótico pode amplificar alguns tipos de som, como os muito graves. A voz da mãe também é amplificada em cerca de 5 decibéis.

    Um estudo chegou a mostrar que mulheres que trabalhavam oito horas por dia num ambiente de muito barulho (em volumes que exigiam proteção auricular) corriam mais risco de ter bebês com problemas auditivos.

    Além disso, é preciso considerar que um barulho muito forte faz com que o organismo da mãe produza hormônios ligados ao estresse, fazendo o coração acelerar, o que não é bom para a saúde cardíaca do bebê.

    Os bebês, desde o útero materno, ouvem e reconhecem vozes. Sabe-se também que são capazes de sentir emoções da mãe, de se assustar e que após o nascimento terão memórias da vida intra uterina.

    O psiquiatra canadense Thomas Verny explica no livro “Bebês do Amanhã: Arte e Ciência de Ser Pais”, que desde os primeiros meses de gestação, a criança é capaz de identificar certos acontecimentos.

    “Com 4 meses e meio, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê vai reagir. Se fizer um barulho alto, ele tenta colocar as mãos nas orelhas. Se colocar açúcar no liquido amniótico, ele vai dobrar a ingestão. Bebês gostam de açúcar! Quando se coloca algo amargo, o bebê para de tomar o líquido e faz cara feia. Eles sentem a diferença entre doce e amargo, reagem à luz, ao toque e ao barulho.”

    Vídeo-game e todos os brinquedos sonoros devem ser avaliados pelo som que emitem. “O sistema auditivo é um órgão sensorial extremamente delicado e passível de lesões se for muito carregado, principalmente em bebês, que têm uma sensibilidade auditiva muito apurada. A célula ciliada do ouvido interno do bebê sofre com o ruído excessivo e esse abuso pode acabar levando à sua destruição”, alerta o otorrinolaringologista Jamal Azzam.

    A indicação é sempre manter os pequenos longe de ambientes muito barulhentos, seja um local fechado ou na rua, onde o som do trânsito também causa incômodo. Se for inevitável fugir desses locais, o ideal é proteger os ouvidos da maneira certa. “Muitos pais usam algodão para tapar o canal auditivo, mas isso não garante a vedação necessária do som. Uma opção é usar fones de ouvido de boa qualidade que preservem a audição”, finaliza Azzam.

    “Há uma região no cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte do cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada imediatamente pelo cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central.

    A “batida” que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne. Desorganiza a química. As batidas graves da percussão afetam o líquido cerebrospinal.
    O volume (amplificado) das músicas acima de 50 decibéis prejudica a audição e a saúde cerebral”.


    Ivone Boechat

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  2. Ambientes barulhentos agridem

    Na 22ª. segunda semana de gravidez, a cóclea, órgão que abriga todos os componentes da audição dentro da orelha interna, já está completamente formada. Isso quer dizer que o bebê ouve a mesma coisa que você.

    Estudos já demonstraram que o líquido amniótico pode amplificar alguns tipos de som, como os muito graves. A voz da mãe também é amplificada em cerca de 5 decibéis.

    Um estudo chegou a mostrar que mulheres que trabalhavam oito horas por dia num ambiente de muito barulho (em volumes que exigiam proteção auricular) corriam mais risco de ter bebês com problemas auditivos.

    Além disso, é preciso considerar que um barulho muito forte faz com que o organismo da mãe produza hormônios ligados ao estresse, fazendo o coração acelerar, o que não é bom para a saúde cardíaca do bebê.

    Os bebês, desde o útero materno, ouvem e reconhecem vozes. Sabe-se também que são capazes de sentir emoções da mãe, de se assustar e que após o nascimento terão memórias da vida intra uterina.

    O psiquiatra canadense Thomas Verny explica no livro “Bebês do Amanhã: Arte e Ciência de Ser Pais”, que desde os primeiros meses de gestação, a criança é capaz de identificar certos acontecimentos.

    “Com 4 meses e meio, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê vai reagir. Se fizer um barulho alto, ele tenta colocar as mãos nas orelhas. Se colocar açúcar no liquido amniótico, ele vai dobrar a ingestão. Bebês gostam de açúcar! Quando se coloca algo amargo, o bebê para de tomar o líquido e faz cara feia. Eles sentem a diferença entre doce e amargo, reagem à luz, ao toque e ao barulho.”

    Vídeo-game e todos os brinquedos sonoros devem ser avaliados pelo som que emitem. “O sistema auditivo é um órgão sensorial extremamente delicado e passível de lesões se for muito carregado, principalmente em bebês, que têm uma sensibilidade auditiva muito apurada. A célula ciliada do ouvido interno do bebê sofre com o ruído excessivo e esse abuso pode acabar levando à sua destruição”, alerta o otorrinolaringologista Jamal Azzam.

    A indicação é sempre manter os pequenos longe de ambientes muito barulhentos, seja um local fechado ou na rua, onde o som do trânsito também causa incômodo. Se for inevitável fugir desses locais, o ideal é proteger os ouvidos da maneira certa. “Muitos pais usam algodão para tapar o canal auditivo, mas isso não garante a vedação necessária do som. Uma opção é usar fones de ouvido de boa qualidade que preservem a audição”, finaliza Azzam.

    “Há uma região no cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte do cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada imediatamente pelo cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central.

    A “batida” que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne. Desorganiza a química. As batidas graves da percussão afetam o líquido cerebrospinal.
    O volume (amplificado) das músicas acima de 50 decibéis prejudica a audição e a saúde cerebral”.


    Ivone Boechat

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